Canelite
Fortes dores na canela podem tirar você das corridas por várias semanas. Saiba como evitá-las
Por Ricardo Bassani | Infográfico Erika Onodera
Ela começa como umadorzinha na lateral da caneladurante seus treinos. E certamente pode piorar naqueles dias de corridas longas. O perigo é desconhecer que esse sinal, intenso durante o aquecimento e que pode desaparecer em seguida, início da canelite, evolui para uma dor forte e constante, capaz de interromper sua corrida, ou até mesmo impedir seu caminhar no dia a dia.A canelite é uma inflamação na membrana que reveste o osso da canela (tíbia), sobretudo na região anteromedial. Ela está entre os problemas mais comuns para corredores de médias e longas distâncias. Aquecimento criterioso, alongamento adequado e exercícios de fortalecimento muscular (principalmente do músculo tibial anterior) podem minimizar as chances de lesão, na maioria das vezes curada apenas com gelo e repouso relativo. O problema, no entanto, pode exigir desde diminuição no volume e intensidade dos treinos até tratamento médico por quatro a seis semanas, em média.Como acontece
Canelite, periostite medial da tíbia ou síndrome do estresse tibial medial é a inflamação de uma fina camada de tecido conjuntivo (periósteo) que recobre o osso da canela (tíbia), vizinha aos músculos do compartimento anterior da perna. Em casos mais graves, podem ocorrer microfissuras no osso e gerar a temida fratura por estresse, principalmente em casos de persistência na prática da corrida.A dor da canelite se manifesta sempre que a corrida se torna muito intensa ou sob condições que favorecem o desencadeamento da canelite, como treinos longos em superfícies muito duras e o uso de tênis inadequados. Correr na grama, ou em pisos que geram menos impacto, pode atenuar a canelite, mas não substitui a necessidade do fortalecimento muscular da região da perna e o respeito pela progressão lenta do volume dos treinos.
Canelite, periostite medial da tíbia ou síndrome do estresse tibial medial é a inflamação de uma fina camada de tecido conjuntivo (periósteo) que recobre o osso da canela (tíbia), vizinha aos músculos do compartimento anterior da perna. Em casos mais graves, podem ocorrer microfissuras no osso e gerar a temida fratura por estresse, principalmente em casos de persistência na prática da corrida.A dor da canelite se manifesta sempre que a corrida se torna muito intensa ou sob condições que favorecem o desencadeamento da canelite, como treinos longos em superfícies muito duras e o uso de tênis inadequados. Correr na grama, ou em pisos que geram menos impacto, pode atenuar a canelite, mas não substitui a necessidade do fortalecimento muscular da região da perna e o respeito pela progressão lenta do volume dos treinos.
Aos primeiros sinais de dor, uma avaliação clínica complementada por exame de imagem (ressonância magnética ou cintilografia óssea) deve ser feita por um ortopedista para diagnosticar ou afastar a canelite, ou uma fratura por estresse.
Causas
Sintomas
• Dor ao palpar o osso em toda a faixa medial interna da canela
• Dor na frente da canela ao correr ou caminhar
• Dores na frente da canela que variam ao longo dos treinos
• Dores persistentes na canela mesmo depois da corrida
• Dor ao palpar o osso em toda a faixa medial interna da canela
• Dor na frente da canela ao correr ou caminhar
• Dores na frente da canela que variam ao longo dos treinos
• Dores persistentes na canela mesmo depois da corrida
Tratamento
• Gelo no local e analgésicos receitados por médico
• Reduzir volume e intensidade dos treinos
• Revisão do modelo de tênis com uso de palmilhas, se necessário
• Interrupção parcial de corridas e saltos
• Analgesia com gelo (crioterapia) e medidas fisioterápicas prescritas por fisioterapeuta
• Fortalecimento da musculatura da região anterior da perna (músculo tibial anterior)
• Alongamentos para panturrilha e musculatura anterior da tíbia
• Gelo no local e analgésicos receitados por médico
• Reduzir volume e intensidade dos treinos
• Revisão do modelo de tênis com uso de palmilhas, se necessário
• Interrupção parcial de corridas e saltos
• Analgesia com gelo (crioterapia) e medidas fisioterápicas prescritas por fisioterapeuta
• Fortalecimento da musculatura da região anterior da perna (músculo tibial anterior)
• Alongamentos para panturrilha e musculatura anterior da tíbia
Prevenção
• Fortalecer as pernas para atenuar o impacto durante a corrida sobre articulações e ossos
• Aumento máximo entre 10% e 15% por semana nos treinos
• Não insistir em treinar com dor
• Fazer alongamento depois do aquecimento para iniciar treinos
• Usar modelos de tênis adequados à sua pisada
• Correr preferencialmente em superfícies menos duras, como grama e terra batida
• Fortalecer as pernas para atenuar o impacto durante a corrida sobre articulações e ossos
• Aumento máximo entre 10% e 15% por semana nos treinos
• Não insistir em treinar com dor
• Fazer alongamento depois do aquecimento para iniciar treinos
• Usar modelos de tênis adequados à sua pisada
• Correr preferencialmente em superfícies menos duras, como grama e terra batida
Fonte: Dr. José Marques Neto, formado em medicina pela USP-Pinheiros, especialista em ortopedia e medicina esportiva pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, pós-graduado em fisiologia do exercício pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP, é ortopedista e médico do esporte no Instituto Vita)