Estratégias para quando a pessoa não tem tempo de se exercitar

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A vida corrida das grandes cidades e o acúmulo de atividades levaram as pessoas ao sedentarismo em grande escala. A falta de tempo é a principal desculpa para a falta de exercícios na rotina da maioria das pessoas.

É importante nos questionar se realmente estamos nos cuidando. Adquirir conhecimento e desenvolver nossa carreira é de extrema importância, dar aquele gás no trabalho é necessário, mas estar sadio para isso faz toda a diferença. Neste caso você deve se perguntar como tem estado a sua saúde, se você leva uma vida sadia, se você está se cansando ao mínimo esforço e se realmente está se valorizando como pessoa.

De acordo com o Ministério da Saúde, o sedentarismo aumenta com a idade. Entre homens entre 18 e 24 anos, 60,1% praticam exercícios. Esse percentual reduz para menos da metade aos 65 anos (27,5%). Entre mulheres de 25 a 45 anos, 24,6% se exercitam regularmente. A proporção é de apenas 18,9% entre mulheres com mais de 65 anos.

Atividade física e exercícios tem conceitos diferentes. Atividade física é qualquer forma de expressão que envolva contração e relaxamento dos músculos, como fazer uma caminhada leve no final do dia. Enquanto que exercício é todo o meio de aplicar uma atividade com objetivos determinados e programados, como levantar 5 quilos em séries de 10 repetições, correr 5 quilômetros em determinada velocidade, seguir um programa de exercícios controlados.

Para que a pessoa saia do sedentarismo é extremamente importante unir os dois conceitos, fazer atividade física (subir escadas sempre que possível, passear com o cachorro) e exercícios físicos (praticar regularmente uma modalidade esportiva, como caminhadas regulares, musculação, danças). Assim, diminuirá todos os efeitos do sedentarismo e das doenças Hipocinéticas (doenças adquiridas por falta de movimento), pressão alta, diabetes, problemas articulares e depressão.
Algumas dicas para a pessoa começar a se exercitar:
-Experimentar as atividades curtas: Fazer pequenas caminhadas ao longo do dia e andar mais a pé. Dar cinco voltas no quarteirão. Não precisa caminhar durante 40 minutos de manhã. Caminhe 20 minutos de manhã, 20 minutos a noite ou 15 de manhã, 15 na hora do almoço e 15 a noite.

-Qualquer atividade que a pessoa escolher, manter a regularidade: Não é incomum pessoas passarem mal porque só se exercitam aos finais de semana ou naquele tradicional jogo de futebol às sextas. Isso porque ela sobrecarrega o corpo, que estava acostumado a ser sedentário. E o perigo cardiovascular? Portanto, vale mais a pena ter pequenas atividades ao longo da semana que um dia de extremo esforço.

-Use as escadas: levar o lixo na lixeira de seu prédio ou rua, isso tornará seu dia mais sadio, incluirá mais movimento nele. Subir escadas gasta em média para uma pessoa de 70 quilos e 1,68 a 1,75 metros de altura, 360 Kcal/h. Significa 36 Kcal por minuto. A média dos andares dos prédios mais modernos são em número de 22 degraus, o suficiente para gastar 13,2 Kcal. Uma pessoa propondo-se a subir 16 andares por dia, e não precisa ser de uma vez só, mas que seja no dia, pode gastar 211,2 Kcal. Essa mesma pessoa, se fizer uma caminhada a passos rápidos de 20 minutos estará gastando mais 93,33 Kcal.

-Divirta-se e experimente novas sensações com a atividade física: Fazer exercícios não significa a pessoa matricular-se em uma academia. Ela precisa encontrar uma atividade que realmente ela goste de fazer e isso pode revolucionar a sua vida. Experimentar novas sensações, como andar de bicicleta, fazer aula de dança, caminhar no parque, praticar um esporte diferente, jogar vídeo game com Kinnect. A pessoa sedentária tem que abrir um leque de possibilidades, ver o que tem por perto da sua casa ou trabalho e informar-se.

-Faça exercícios no trabalho: Usar metade do horário de almoço ou pequenos intervalos ao longo do dia. Caminhar em volta do estacionamento da empresa, subir e desçer as escada, alonguar-se.

Personal trainer, vale a pena?

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Ao contrário do que muitos pensam, contar com a ajuda de um personal trainer não é mero capricho dos mais afortunados. Apesar de ser, sim, um serviço caro, existem algumas situações em que ele se faz essencial para garantir a saúde e segurança do aluno.

É o caso das pessoas com limitações físicas. Segundo o especialista em fisiologia do exercício, Oswaldo Langella, professor na academia Lembu-Kan Sports (SP) e personal trainer, alunos que sofreram lesões musculares ou que apresentam problemas de saúde como doenças cardíacas, diabetes, hipertensão e obesidade são aconselhados a buscar o acompanhamento individualizado de um personal trainer. “Não é regra, mas estes casos requerem uma atenção especial. O trabalho diferenciado será mais interessante do que um coletivo, devido às limitações”, defende.

No entanto, esta não é a única situação em que o serviço se faz útil. Pessoas que não têm disposição para freqüentar a academia encontram no personal um estímulo para manter sua rotina de exercícios. Segundo o especialista, o personal trainer está sempre atualizado sobre as mais diversas atividades, como ginástica funcional, ioga, pilates e outras. “Para o aluno, o diferencial fica por conta da proximidade, da atenção, que é especializada, e da facilidade com que seu progresso é avaliado”, explica.

O atendimento pode ser feito na casa do aluno, em parques, na academia ou até mesmo em locais alternados, o que, segundo Oswaldo, acaba criando uma rotina saudável e divertida para o aluno, garantindo ainda mais motivação. “Para isso, o relacionamento com o cliente, o carisma e a alegria do personal também ajudam muito”, diz.

Outro grupo que é bastante beneficiado pelo serviço são as pessoas com objetivos específicos. “Os professores da academia têm condições de suprir as necessidades gerais dos alunos, como melhorar a saúde e qualidade de vida. Mas, se os objetivos forem muito específicos, o personal trainer passa a valer a pena, não por conta da qualidade dos profissionais, mas sim pela parte operacional das academias, que dispõem de poucos professores para uma demanda grande de alunos”, explica Oswaldo. O personal será capaz de avaliar a fundo a necessidade do cliente e montar um treino personalizado. Além disso, o acompanhamento de perto permite que possíveis erros na execução dos exercícios sejam observados e corrigidos, o que, além de potencializar o treino, evita lesões.

O custo deste serviço varia muito de acordo com o profissional e também a região. Segundo Oswaldo, o valor geralmente oscila entre R$ 60 e R$ 80 a hora/aula. Personal trainers que são conhecidos no meio e muito requisitados chegam a cobrar R$ 200 pelo serviço. De acordo com o especialista, o ideal é realizar os encontros quatro vezes na semana.

Veja quais são os principais benefícios de contratar um personal trainer, segundo Oswaldo:

– Melhor aproveitamento do exercício, uma vez que o aluno fica mais centrado;
– Maior capacidade de avaliar os resultados;
– Maior comodidade para o aluno, que só tem a preocupação de treinar,
– Maior motivação para o aluno, tanto pelo encorajamento dado pelo professor quanto pelo compromisso assumido pelo aluno ao pagar pela aula;
– Correção mais precisa dos exercícios, potencializando o treino e evitando possíveis lesões.

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/gestao/125-empreendedor-individual/27643-personal-trainer-custa-ate-r-200-por-aula-mas-vale-a-pena

Um quarto dos brasileiros sofre de pressão alta

 

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Silenciosa, a pressão alta é uma doença perigosa e que vem crescendo entre os brasileiros. De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada pelo Ministério da Saúde em 2012, 24,3% da população têm hipertensão arterial, contra 22,5% em 2006, ano em que foi realizado o primeiro estudo.

Foram entrevistadas 45.448 pessoas em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Como é um problema de saúde grave, mas ao mesmo tempo muito comum, foi criada uma data para lembrá-lo: 26 de abril é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.

É importante frisar que um dos principais fatores de risco para a hipertensão é a hereditariedade. Quem tem pai ou mãe com a doença, tem 30% mais chances de vir a ter pressão alta. Se os dois genitores têm o mal, esse percentual bate na casa dos 50%. “E mesmo quando um avô ou tio possui a doença, existe o risco maior de desenvolvê-la”, fala o cardiologista Nabil Ghorayeb, chefe da seção médica de Cardiologia do Exercício e do Esporte do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo, e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Apesar do forte componente genético, há muitas outras causas que podem colaborar para o desenvolvimento da doença, como os maus hábitos de vida. Fumar, beber, não praticar atividades físicas, estar acima do peso, se alimentar mal e viver estressado – equação comum no cotidiano de muitas pessoas atualmente – colaboram para que o mal atinja cada vez mais pessoas no Brasil e no mundo, com ou sem histórico familiar da doença.

O risco de pressão alta também aumenta com a idade. Segundo a pesquisa Vigitel 2012, 3,8% dos entrevistados entre 18 e 24 anos disseram possuir a doença, enquanto esse percentual sobe para 59,2% entre os com mais de 65 anos. Ela também aparece com mais frequência entre os portadores de diabetes e em quem possui fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como colesterol elevado.

Quem tem um ou mais desses fatores de risco deve medir sua pressão pelo uma vez ao ano. Já se a pessoa que tem histórico familiar da doença, recomenda-se medir ao menos duas vezes por ano.

Sal em excesso

Outro grande vilão, bastante presente no prato do brasileiro, é o sal. Isso porque, por um processo chamado osmose, ele aumenta a retenção de água pelo organismo, o que pode elevar a pressão nas paredes das artérias. Além disso, o sódio contido no sal pode causar o estreitamento dos vasos sanguíneos ao inibir a ação do óxido nítrico, que é uma substância dilatadora.

Como a pressão arterial nada mais é a que pressão exercida pelo sangue na parede das artérias, o calibre e a flexibilidade dos vasos sanguíneos estão diretamente ligados à hipertensão.

“O consumo excessivo de sal é um dos grandes vilões. Uma alimentação rica em sódio (sal) aumenta a chance de uma pessoa se tornar hipertensa, assim como dificulta o tratamento das pessoas previamente hipertensas”, explica o cardiologista Antonio Carlos Bacelar Nunes Filho, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. “Por isso, é recomendado aos que possuem a doença reduzir o consumo para, no máximo, 5 gramas por dia (equivalentes a 2 gramas de sódio)”, continua o médico.

Para entender melhor o mecanismo, é preciso entender o funcionamento do coração. O órgão trabalha em dois tempos: se contrai e adota força máxima para expulsar o sangue (processo chamado de sístole) e, logo em seguida, relaxa e adota força mínima (processo chamado de diástole). A pressão sobe quando há um descompasso entre esses dois processos, causado pela maior resistência oferecida pelas artérias para a passagem do sangue. “É como se você diminuísse o bico de uma mangueira: a água – no caso, o sangue – acaba saindo com mais pressão”, exemplifica Ghorayeb.

Apesar de todo o potencial negativo do sal para a pressão, Ghorayeb destaca que ele é importante para o funcionamento do corpo e não deve ser totalmente eliminado da alimentação. “Ele é necessário para a vida. Se uma pessoa tiver pouco sal no sangue, pode ter hiponatremia, transtorno gravíssimo que provoca confusão mental e até derrame. Por isso que os atletas tomam isotônicos, para repor o sódio do organismo perdido pelo suor”, explica o cardiologista.

Ele conta ainda que a digestão do sal começa já na língua, nas papilas gustativas. “Elas se fecham como se fossem vasos para não entrar tanto sal no organismo. Por isso, quando a pessoa tenta diminuir o consumo, ela sente como se a comida não tivesse gosto e volta a colocar sal no prato. É preciso aguardar um mês para que as papilas voltem ao estado normal e o indivíduo sinta novamente o sabor dos alimentos”, conta.

Outro erro grave, segundo Ghorayeb, é comer sal para aumentar a pressão, que tende a cair nos dias mais quentes. “No verão, a pessoa que toma remédio para baixar a pressão pode ter uma queda da mesma, pois o calor extremo provoca a dilatação dos vasos sanguíneos. Comer sal pode gerar um pico de alta de pressão”, diz. A dica, aqui, é se alimentar normalmente, tomar líquidos e permanecer em local fresco até se sentir melhor.

Hipertensos ou não, é importante também evitar choques térmicos, como fazer sauna e tomar uma ducha gelada, ou mesmo sair do sol escaldante e entrar em uma piscina ou mar de águas frias. “Isso pode gerar uma crise de pressão alta em qualquer pessoa, mas em especial em que já é hipertenso, pois há uma contração dos vasos pela mudança brusca de temperatura”, aponta.

 

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/grupos-especiais/27596-um-quarto-dos-brasileiros-sofre-de-pressao-alta

Musculação Infantil: hábito saudável ou perigo para a saúde?

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Todos sabem que exercícios físicos são bons para a saúde, o corpo e a mente. A incessante busca pelo corpo perfeito é outro fator que leva as pessoas cada vez mais às academias. Mas, uma parcela da população nunca foi pensada como cliente em potencial, principalmente na área da musculação: as crianças.

Ao contrário de outros esportes como futebol, ginástica e natação, nem passa pela cabeça da maioria dos pais colocar os filhos para fazerem musculação. Além disso, grande parte das pessoas acredita que crianças, por ainda não estarem formadas estruturalmente, teriam o desenvolvimento muscular e o crescimento prejudicados se praticassem tais exercícios.

Um estudo que vem sendo realizado há nove anos no Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina (UEL) demonstra o contrário do que se pensava sobre o assunto. Crianças a partir de seis anos participam do projeto “Efeitos do Treinamento com Pesos sobre as Adaptações Neuromotoras de Crianças”. Esse projeto de pesquisa consiste no acompanhamento dos efeitos do treinamento com pesos e os resultados têm sido favoráveis ao exercício.

O coordenador do projeto é Arli Ramos de Oliveira, graduado em Educação Física pela Faculdade de Educação Física do Norte do Paraná – FEFI (Atual UNOPAR), com Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Motor e Estudos Esportivos junto à Universidade de Pittsburgh, no Estado da Pennsylvania (EUA) e professor do curso de Educação Física e Ciência do Esporte da Universidade Estadual de Londrina. Para ele, antigos mitos de que musculação em crianças poderia ocasionar lesões, retardar o crescimento e prejudicar o desenvolvimento muscular caíram por terra. Ao contrário de tudo pregado anteriormente, essas crianças envolvidas no projeto tiveram uma melhora no crescimento, na auto-estima e no desempenho esportivo, além de conhecerem melhor seus corpos e terem um aumento significativo na força. Além disso, segundo o professor, praticar atividades acompanhadas por um instrutor, como acontece aqui, é uma vantagem porque a criança corre menos risco de sofrer lesões.

As atividades consistem em levar a criança a conhecer seus próprios movimentos primeiramente, para em seguida praticarem exercícios de solo, abdominais por exemplo, seguindo para pesos livres (alteres e barras) e chegando até ao uso de máquinas, essas adaptadas às crianças. As crianças são testadas para ver qual a capacidade muscular, para que no treinamento haja um uso adequado. No início é cobrado de 40% a 50% da capacidade das crianças para que se desenvolva o hábito sem criar uma fadiga, relata o professor. Além disso, é necessário, segundo ele, motivar as crianças, recompensando-as pelo feito e trazer um lado lúdico às sessões para motivá-las.

A intenção do projeto, além de comprovar o erro de certas afirmações, é a de educar para a saúde e o lazer, levando também a um estilo de vida ativo e saudável. O projeto, no momento está parado por estar tramitando junto ao Conselho de Pesquisa do Centro de Educação Física, aguarda a aprovação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação e do Comitê de Ética em Pesquisa da UEL para o retorno. A previsão de reinício é no segundo semestre, é aberto à comunidade e gratuito. Os grupos de treinamento agrupam de 15 a 25 crianças que são acompanhadas individualmente.

 

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/crescimento-desenvolvimento/27499-musculacao-infantil-habito-saudavel-ou-perigo-para-a-saude