Dores no joelho? Não se desespere! Fortaleça a musculatura e descanse

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Desequilíbrio muscular, falta de alongamento, muito impacto e a sobrecarga nos treinos são algumas causas das dores.

É muito comum os praticantes de exercícios sentirem dores no joelho, mas não é fácil saber sobre a existência de alguma síndrome. As lesões podem ser nos ligamentos, na cartilagem, no tendão e até no osso, mas para saber ao certo qual é o problema, a melhor maneira é procurar um médico.

A ortopedista Ana Paula Simões explica que as lesões no joelho, geralmente, são insidiosas. Ou seja, os sintomas aparecem gradualmente e cada vez mais fortes, de forma crescente, principalmente quando o corredor está em alguma subida ou descida, e só é súbita quando acontece um trauma ou queda.

Causas

As causas do surgimento são, geralmente, desequilíbrio muscular, falta de alongamento, muito impacto, sobrecarga e aumento da intensidade de treino, erros posturais e doenças reumatológicas e deformidades ortopédicas. Está associada ao tempo (duração longa) e velocidade das atividades – informou a ortopedista Ana Paula.

Natan de Souza, por exemplo, corre há três anos anos e passou por esta situação.

– A sensação que eu tinha é que uma furadeira entrava na lateral do joelho, doía muito, principalmente em descidas. Estava treinando além da conta, descansando bem pouco e com a alimentação desbalanceada.Tive muito medo de não poder correr mais – disse Natan.

Prevenção

– Alongamento antes e depois de cada treino e prova
– Musculação para fortalecer os músculos
– Correções de vícios e postura
– Treinar corretamente, sem exageros
– Usar tênis adequado para cada pisada.

Tratamento

Raramente as lesões são graves a ponto de necessitar de tratamento cirúrgico, mas podem ser desconfortáveis e afastar o atleta de seus treinos. A melhor forma de tratar é procurar um ortopedista e ir ao fisioterapeuta. Alongamento, gelo e descanso são recomendados e a volta às pistas deve ser aos poucos.

Ana Paula explica que o mais importante é o fortalecimento. Segundo ela, já existem os remédios condroprotetores, aqueles indicados para recompor o desgaste das cartilagens articulares, ajudando a lubrificar e hidratar.

– Tive lesão e, atualmente, não sinto mais nada. Tenho um amigo fisioterapeuta que me ajudou passando várias orientações e exercícios para melhorar. Alonguei, fiz gelo e anti-inflamatório. Há um mês, estou correndo leve para me acostumar com a mecânica da corrida e tenho me controlado nos treinos – concluiu Natan.

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/medicina-esportiva-socorros/25508-dores-no-joelho-nao-se-desespere-fortaleca-a-musculatura-e-descanse

Orientações para emagrecer sem perder massa muscular

Quanto maior a massa muscular, maior é a queima de calorias

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Foto: Thinkstock

Todo mundo já sabe que para emagrecer, com saúde e de forma realmente efetiva, não existe outro caminho a não ser unir uma alimentação saudável à prática de atividades físicas.

Porém, é fundamental destacar que não é somente uma balança que vai determinar se a sua dieta e os exercícios que você tem praticado estão sendo, de fato, eficazes. Durante o processo de emagrecimento, outros pontos também são muito importantes e merecem atenção.

Quem já seguiu à risca uma dieta para emagrecer – com o acompanhamento de nutricionista e de um professor ou personal para supervisionar suas atividades físicas – deve ter ouvido os profissionais falarem, muitas vezes, sobre “massa magra”, “massa muscular” e “massa gorda”. Porém, poucas pessoas sabem realmente o que esses termos significam e por que eles são tão importantes em um processo de emagrecimento.

Pensando nisso, abaixo profissionais respondem a essas e outras questões sobre o assunto e explicam como é possível e por que é importante  emagrecer sem perder massa muscular.

Massa magra X Massa muscular X Massa gorda

Leandro Galende, bacharel em Esportes e coordenador da Academia Iniciação 2000, explica que, seguindo o padrão de modelo clássico da avaliação da composição corporal, a massa gorda é composta pelo tecido adiposo. A massa magra é a soma da massa isenta de gordura, composta por músculos, ossos, mineral não ósseo e água. A massa muscular refere-se ao músculo.

“Quando dizemos que alguém aumentou sua massa muscular, significa que seu corpo aumentou, dentro do músculo, o processo da síntese de proteínas. E essas proteínas são o que chamamos de massa muscular”, diz o profissional.

A importância da massa muscular

Leandro Galende explica que, como a massa muscular e a massa magra, são compostas por “tecidos vivos”, sua atividades metabólicas são altas. “Portanto, se você tem um aumento da massa magra ou da massa muscular, você tem uma taxa de trabalho do metabolismo mais alta, aumentando o consumo de calorias basal, necessária para manter as funções vitais do corpo”, diz.

Roberto Ranzini, ortopedista e médico do Esporte, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), acrescenta que a massa muscular está cada vez mais em voga porque suas funções são muito importantes. “Entre essas funções, destacam-se a estabilização e amortecimento dinâmico de todas as articulações; regulação do metabolismo; produção de calor corpóreo; melhoria da parte cognitiva mental”, diz.

Além disso, acrescenta o médico do Esporte, quanto maior a massa muscular, maior é a “queima” de calorias e, portanto, mais fácil é a perda de massa gorda.

“E nas mulheres após a menopausa, quando incide o fenômeno da perda da massa óssea, a massa muscular funciona como estímulo para aumento ou pelo menos manutenção da massa óssea”, destaca Ranzini.

Massa muscular e a balança

Um detalhe que confunde bastante as pessoas, especialmente as mulheres, é o fato do ganho da massa muscular não permitir uma grande perda de peso na balança. “Como a massa muscular é mais densa, ou seja, pesa mais do que a gordura, pode não haver grande perda de peso pela substituição”, explica Roberto Ranzini.

Portanto, nesses casos, a pessoa em questão perdeu, sim, gordura e teve resultados importantes e muito positivos provenientes da sua dieta e da prática de atividades físicas, porém, uma simples balança não é capaz de apontar esses resultados. Assim se justifica mais uma vez a necessidade de contar sempre com a orientação e acompanhamento de profissionais durante um processo de emagrecimento.

Como emagrecer sem perder massa muscular?

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Em contrapartida aos resultados positivos que uma pessoa conquista ao ganhar massa muscular, muitas podem perdê-la durante o processo de emagrecimento. O que não é interessante já que, como apontaram os profissionais, a massa muscular oferece diversos benefícios à saúde e ainda faz com que a “queima” de calorias seja maior.

Mas a boa notícia é que é possível, sim, emagrecer sem perder massa muscular. “Isso depende muito do perfil da pessoa, da forma como ela treina, de como ela descansa e, sobretudo, da sua alimentação”, diz o bacharel em Esportes Leandro Galende.

Para alcançar este objetivo de emagrecer sem perder massa muscular, o profissional aconselha o treino aeróbio em baixa intensidade. “Treino é qualidade, não quantidade. Não adianta se matar correndo na esteira por uma hora. Uma corrida leve, ou mesclar corrida leve com caminhada, por um período igual ou superior a 30 minutos, é o suficiente, desde que a frequência cardíaca esteja adequada para que haja maior participação da gordura do que de carboidratos para gerar energia à atividade física”, destaca.

Fórmula da frequência cardíaca máxima é equivocada, dizem especialistas

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A fórmula tradicional pode subestimar a frequência cardíaca máxima em até 40 batidas por minuto no caso dos idosos, afirma estudo.

Você tem boas razões para acreditar que a fórmula clássica da frequência cardíaca máxima – 220 menos a idade da pessoa – seja fundamentada por um conjunto de dados confiável e extenso, já que ela é tão amplamente aplicada por técnicos, atletas e médicos, além de ser usada como base para uma série de pôsteres pendurados nas academias locais. Entretanto, na verdade, a fórmula perdeu boa parte do crédito nos últimos anos.

Originalmente criada por meio da compilação de dados de estudos sobre saúde cardíaca entre homens adultos, realizados nos anos 1960 e 70, a fórmula foi uma simplificação tremenda das descobertas desses estudos, afirmou Ulrik Wisloff, diretor do Centro K.G. Jebsen de Exercícios em Medicina, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, em Trondheim, que realizou, recentemente, um novo estudo sobre o cálculo da frequência cardíaca. Desde o início, a fórmula não era perfeitamente correta para quase ninguém, afirmou, mas sua simplicidade era bastante atraente.

Entretanto, quanto mais os pesquisadores estudam o problema, menos confiável se mostra a fórmula. Um estudo de larga escala realizado com mulheres em 2010, por exemplo, concluiu que o número correto seria 206 menos 88% da idade da mulher, ao passo que diversos estudos com adultos mais velhos, estudantes universitários, adolescentes e crianças concluíram que a fórmula também estava errada para eles.

“A fórmula tradicional pode subestimar a frequência cardíaca máxima em até 40 batidas por minuto no caso dos idosos”, afirmou Wisloff, “E já começa a ser imprecisa aos 30 ou 40 anos de idade”.

Ao invés disso, de acordo com os exames realizados por seu grupo junto a 3.320 homens e mulheres com idades entre 19 e 89 anos, que participaram de uma pesquisa de amplo alcance sobre a saúde na Noruega, uma fórmula mais precisa para ambos os sexos seria algo em torno de 211 menos 64% da idade. Se o seu cérebro está dando piruetas para fazer as contas e determinar a frequência cardíaca máxima com esses números, o laboratório de Wisloff postou uma calculadora simples na internet.

Lembre-se de que saber qual é sua frequência cardíaca máxima “não é necessário para realizar sessões de treinamento mais eficazes; porém, muitas pessoas acham isso motivador, especialmente quando a fórmula está correta”, apontou Wisloff.

 

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/fisiologia/26995-formula-da-frequencia-cardiaca-maxima-e-equivocada-dizem-especialistas

Tênis que corrige pisada não é garantia de proteção contra lesões

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Uma pesquisa norte-americana revela que 73% dos corredores de cross-country do país consideram a compatibilidade com o tipo de pisada o principal fator de escolha do tênis.

Porém, será que essa preocupação é realmente válida? Pesquisas científicas atuais vêm mostrando que talvez não. Uma pesquisa publicada no British Journal of Sports Medicine em 2013 acompanhou o treinamento de 927 corredores novatos durante um ano. Todos receberam exatamente o mesmo modelo de tênis para usar durante esse ano. Quem tinha pisada neutra recebeu um tênis neutro, quem tinha pisada pronada ou supinada recebeu o mesmo tênis neutro. Ao final de um ano, o índice de lesões e dores entre os grupos foi o mesmo! Não corrigir apronação ou supinação com o tênis não aumentou as lesões entre os corredores.

Em 2011, também houve um estudo realizado por um grupo de pesquisadores canadenses e com resultados similares. O grupo estudou mulheres treinando por 13 semanas para uma meia maratona. Eles viram que as que tinham pisada pronada e usavam tênis para pronação para corrigi-la sentiam mais dor do que as que tinham pisada pronada, porém usavam um tênis neutro (sem correção). Ainda não existe embasamento suficiente e confiável que justifique a prescrição de tênis especiais para pisada pronada ou supinada. Por isso, é importante que o atleta use um tênis no qual se sinta confortável. O mais importante para a corrida é um bom condicionamento físico e muscular, além de um padrão de movimento adequado.
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/voce-ef/98-saude-bem-estar/26820-tenis-que-corrige-pisada-nao-e-garantia-de-protecao-contra-lesoes

Cuidados com a pele são essenciais em exercícios ao ar livre

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Com os termômetros elevados, os praticantes de atividades ao ar livre devem tomar algumas precauções com a pele, já que o sol pode provocar danos muito além da cútis, como células, vasos sanguíneos, fibras, entre outros.

Além disso, há uma maior possibilidade de queimaduras, que podem aumentar as chances de câncer de pele e desenvolver o envelhecimento precoce. Em atividades como surf, stand up paddle, vela, entre outras práticas na água, os protetores especiais podem ser utilizados. O uso do protetor solar com mínimo de fator 30 deve ser aplicado a cada duas horas. Como não há um cálculo que especifique um tempo de exposição ao sol seguro, é importante que os atletas se informem sobre o índice ultravioleta das cidades.

Após as atividades, a hidratação com água (dois a três litros por dia), sucos naturais e água de coco são de extrema importância, assim como o banho, que deve ser realizado com sabonete com o ph da pele (como o de glicerina, por exemplo). Além disso, hidratantes a base de ureia, polifenóis de uva, glicerina, d-pantenol, lactato de amônia, silicones e vitamina E também são ótimos para recuperar a pele danificada após o sol. Em caso de ardor e vermelhidão, apostar em hidratantes com aloe vera e camomila podem ajudar. A água termal também ajuda a hidratar, acalmar e equilibrar o pH da pele, além de reconstituir a barreira de proteção cutânea, deixando a pele mais saudável e protegida de agressores externos. Por isso, borrifar água termal (que possui efeito calmante e anti-inflamatório) pode ajudar com a ardência e vermelhidão.

 

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/voce-ef/98-saude-bem-estar/26847-cuidados-com-a-pele-sao-essenciais-em-exercicios-ao-ar-livre

Asma e atividade física: pode ou não pode?

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Quem nunca vibrou com os golpes do judoca Aurélio Miguel, as braçadas do nadador Fernando Scherer, o foco da triatleta Carla Moreno e o fôlego dos maratonistas Haile Gebrselassie e Paula Radcliffe?

Porém, além de diversos títulos e troféus, você sabe o que eles têm em comum? Asma. No caso de Carla, o esporte começou a fazer parte do cotidiano por conta de orientação médica, fazendo parte do tratamento medicamentoso. Por isso, não é apenas possível conviver com o problema respiratório, como também praticar atividade física inclusive em nível profissional. A asma é uma doença genética crônica que acomete as vias respiratórias. Fumaça de cigarro, ar seco, poluição e poeira são alguns dos fatores que podem desencadear as crises e evoluir o quadro. Essas crises causam redução ou obstrução do fluxo de ar, provocando tosse, falta de ar, chiado no peito e cansaço.

Diferente do que muitos pensam, todos os esportes são recomendados para o asmático, pois oexercício físico fortalece a musculatura do tórax, que promove a expansão dos pulmões e seu melhor aproveitamento, diminuindo a sensação de falta de ar. A única precaução deve ser com relação as piscinas, já que o cloro podem causar em portadores de rinite uma rinossinusite, processo inflamatório da mucosa de revestimento da cavidade nasal e dos seios paranasais. Vale ressaltar que as pessoas com problemas respiratórios devem procurar uma opinião médica antes de iniciar qualquer atividade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 300 milhões de pessoas sofrem com a doença no mundo, sendo ela, a principal causa de 250 mil mortes prematuras ao ano, passíveis de prevenção.

 

 

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/fisiologia/26848-asma-e-atividade-fisica-pode-ou-nao-pode

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Obesos realizam menos de quatro horas de exercício físico por ano

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Estatísticas foram calculadas a partir de amostra de cerca de 2,6 mil adultos norte-americanos.

Um novo e surpreendente estudo mostra que os homens obesos norte-americanos realizam menos de quatro horas de exercício vigoroso por ano, enquanto as mulheres americanas obesas fazem atividades físicas apenas uma hora anualmente.

As estatísticas, que foram calculados a partir de uma amostra nacional representativa de cerca de 2,6 mil adultos entre as idades de 20 e 74 anos, mostraram que há uma grande necessidade de incremento de atividade física nesta faixa de peso.

Eles estão vivendo suas vidas de uma cadeira para outra. Não havíamos percebido o quão sedentários estávamos. Existem algumas pessoas que são bastante ativas, mas esse fato é compensado pelo grande número de indivíduos inativos diz o autor da pesquisa e cientista da University of Alabama in Birmingham, Edward Archer.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças nos EUA recomendam que os adultos façam pelo menos 75 minutos de exercício de intensidade vigorosa por semana, além de atividades de fortalecimento muscular duas vezes por semana. As atividades que se enquadram nesta categoria incluem correr, caminhar, nadar, andar de bicicleta, jogar tênis ou basquete, entre outras.

As pessoas também podem optar por realizar 150 minutos de exercício de intensidade moderada por semana em vez das atividades mais vigorosas, de acordo com as recomendações. Por sua vez, os exercícios moderados incluem hidroginástica ou cortar a grama, por exemplo. Archer preocupa-se com o fato de que a maioria das pessoas esteja vivendo uma vida relativamente imprópria.

Eles levam os seus filhos à escola, se sentam em uma mesa durante todo o dia, jogam algum videogame e depois vão dormir lamenta o pesquisador.

Archer também aponta que apenas 30 minutos diários de exercício, cinco dias por semana, pode prevenir o ganho de peso e proporcionar uma vida saudável. Além de reduzir o risco de diabetes, doenças cardíacas e AVC, algo tão simples como caminhar pode ajudar a prevenir os cânceres relacionados com a obesidade, como os de esôfago, pâncreas, cólon, mama, endométrio, rim, tireóide e da vesícula biliar.

As pessoas não entendem que você não tem que ir para a academia, levantar pesos e correr maratonas para ter impactos dramáticos sobre o seu corpo. Ficar em pé ao invés de sentar e andar em vez de dirigir também tem grandes efeitos sobre sua saúde ao longo do tempo explica o cientista.

 

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/grupos-especiais/27007-obesos-realizam-menos-de-quatro-horas-de-exercicio-fisico-por-ano