Evolução constante

 

Para estar entre os melhores é preciso se aprimorar sempre.

Nossa equipe esteve em Londrina para o Curso de Corrida – Planejamento e Aplicação Prática de Educativos Técnicos, ministrado por um dos maiores nomes do mundo em treinamento desportivo, que é o Professor Antônio Carlos Gomes.

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Para quem não conhece, Antonio Carlos é PHD em treinamento  e Mestre em Pedagogia do Treinamento pela Universidade de Moscou, Consultor Científico do Comitê Olímpico Brasileiro e tem livros escritos em vários idiomas.

Entre explicações e vídeos os educativos de corrida eram executados pelos próprios alunos, que puderam testar na prática a execução de cada movimento, além de observarmos várias práticas de avaliações.

Antonio Carlos Gomes afirmou que o curso o surpreendeu pelo nível profissional dos

participantes e pelo número de alunos que vieram de outros estados. Para ele a participação de todos foi muito efetiva e as dinâmicas bastante proveitosas. “O foco dos alunos é sempre a corrida e, na verdade, a corrida em si vem em segundo lugar, e aqui eu vi isso. Primeiro realmente é ensinar o meu aluno qual o movimento correto para, futuramente, evitar lesões.”

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A partir de agora, vamos levar muito aprendizado para utilizar com os clientes Neo Saúde.

Treinamento em alta temperatura

 O Verão parece estar durando o ano todo. Nas últimas semanas, temperaturas ultrapassando os 30ºPensando nisto, vamos falar sobre os efeitos do calor no desempenho do atleta.

Não será pela alta temperatura que você irá deixar de treinar. Portanto iremos abordar aqui esse tema, para que possamos aproveitar o máximo dos dias ensolarados, das manhãs quentes, das noites frescas e da água de côco!

Para não colocarmos a culpa toda na temperatura elevada, temos que levar em conta que a umidade do ar é às vezes a grande vilã dessa estória.

Vamos entender um pouco falando de como podemos perder calor.

1-Radiação: Perda de calor sob a forma de raios infravermelhos, ou seja, a transferência de calor de um objeto ao outro sem contato físico.

2- Condução: Pode ser definido como a transferência de calor do corpo para as moléculas de objetos mais frios. Exemplo disso é quando deitamos em um chão frio para amenizar o calor.

3- Convecção: Quando perdemos calor através do ar ou da água em contato com nosso corpo. Um ciclismo em alta velocidade, uma natação em água fria nos proporciona a perda de calor por convecção. Um tipo de convecção forçada é o ventilador.

A evaporação, responsável por 25% da perda de calor em repouso e se tratando de atividades físicas, é a maneira mais importante de perda de calor durante o exercício e atividades físicas. O calor é transferido do corpo para agua sobre a superfície da pele!

Nota-se que os três primeiros exigem um gradiente de temperatura entre a pele e o ambiente. Se essa troca não ocorresse, o corpo entraria em combustão.  Quando a temperatura ambiente começa a se igualar à temperatura corporal, essas formas de perder calor começam a ficar inexistentes, portanto a importância de que isto ocorra pela sudorese. O que resfria o corpo é a evaporação, não o suor.

Porque a umidade relativa do ar e alta temperatura interferem no desempenho do atleta?

É simples!

Em condições de umidade relativa elevada, diminui o gradiente de pressão de vapor entre a pele e o meio ambiente, pois a pressão do vapor do ar é bem próxima a da pressão do vapor sobre a pele úmida, que dificulta a evaporação. Não havendo evaporação, continuamos a transpirar. O corpo ficará mais úmido mas não resfriará, pois não haverá transferência de calor do nosso corpo, evaporando a água. Para que possa haver esse resfriamento, a pressão do vapor sobre o corpo deverá ser maior do que a pressão do ar.

Nos dias mais quentes o atleta tem que estar atento a realizar uma hidratação eficaz. A perda de água resulta na desidratação, comprometendo o treinamento, as funções fisiológicas e o aumento das probabilidades de lesões.

Dicas para hidratar-se de uma maneira mais eficaz:

– 3 horas antes do início da prova, ingerir cerca de 400 ou 800 ml de líquido.

– A cada 15 a 20 minutos ingerir de 150 a 300ml de líquido.

– Controlar a perda de água durante o exercício, efetuando a pesagem antes do treino. Averiguar após o treino seu peso e consumir uma quantidade de líquido igual ou perto de 150% do peso que foi eliminado.

– A cor da urina é um meio importante de mensurar o nível de hidratação. Quanto mais clara a cor da urina, o atleta está bem hidratado. A urina escura indica pouca água no organismo.

– O uso de repositores hidreletrolíticos – isotônicos ajudam o atleta a repôr líquidos (água) e sais minerais (sódio e cloretos) que foram eliminados pela transpiração. Como já mencionei  em um artigo anteriormente, nos perdemos uma grande quantidade de sódio pela sudorese e o excesso de reposição de água , faz com que a concentração de sódio caia ainda mais pela diluição do volume de água ingerido, portanto, o uso de pastilhas, de comprimidos e saches contendo sódio é recomendado.

– O uso de roupas adequadas, para a prática de corrida é uma maneira de efetuar seu treino amenizando os efeitos da alta temperatura. Usar shorts, camisetas com tecidos tecnológicos com proteção UV, tops e não esquecendo nunca de protetor solar e boné.

Atleta em competição em dia de calor excessivo
Atleta em competição em dia de calor excessivo

Os que possuem um relógio biológico que favoreça o treinamento à noite, podem se beneficiar dos treinos nessa hora do dia por ser um horário mais fresco, sem sol, mas que precisa de certos cuidados.

O gás carbônico está muito evidente nessa hora do dia, portanto evite treinos em vias públicas, muito movimentadas por veículos. Nos fins de semana há uma menor concentração de veículos nas ruas diminuindo a poluição.

Lembre-se que à noite a visibilidade fica prejudicada, portanto existem mais riscos de acidentes. Use roupas claras com fitas refletivas. Prefira praças ou parques com boa iluminação e procure executar seu treino com uma companhia.

Na verdade, todas as estações do ano possuem seus prós e contras. Você atleta que deve conhecer seu corpo, seu organismo, entender e respeitar sua natureza e  descobrir a melhor maneira e a melhor hora do dia para treinar. O que não pode acontecer é se estressar com os treinamentos, e seu corpo não assimilar os treinos.

Bons Treinos!  Compartilhem e curtam caso tenham gostado!! Gostaria da sua opinião sobre esse texto!

 Profª Luciene Cury
CREF: 032263-G/RJ

Como amenizar as dores musculares

Se você já tentou fazer da corrida um hábito prazeroso, mas foi desestimulado todas as vezes por causa das dores musculares no pós-treino, saiba que o problema não afeta apenas você. É comum que o corredor sofra eventuais incômodos musculares, principalmente os iniciantes, devido ao despreparo de sua musculatura. Porém, muitos ficam com receio de insistir no treinamento, pois não estão acostumados nem sabem diferenciar uma dor temporária de uma mais grave, que pode vir a causar uma lesão. Para que você supere essa fase de forma mais rápida, sem medo e sem tanto sofrimento, destacamos uma série de dicas sobre esse período de adaptação do seu corpo.

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Período de adaptação
No início, o atleta deve ter muita calma. Segundo o treinador Filipe Biancardi, muitos iniciantes ficam expostos a sofrer mais lesões porque não recebem orientação e pensam que se treinarem todos os dias e com maior intensidade e volume terão uma adaptação mais rápida, mas é o contrário. “Nosso corpo não é uma máquina que consegue trabalhar 24 horas por dia. Ele precisa de descanso, de uma boa alimentação e de noites de sono tranquilas”, explica. O tempo de adaptação neural, muscular e cardiorrespiratória vai depender de alguns fatores, como frequência nos treinos, atividades já realizadas no passado e estilo de vida. Entretanto, pode-se afirmar que quatro a seis semanas são suficientes para notar uma melhora — e sentir menos dores. “Vale lembrar que as adaptações são rápidas, e logo o desconforto diminui e a sensação de prazer aumenta”, diz o treinador. Mas se o atleta sentir dores muito mais intensas do que aquele cansaço “gostoso” pós-treino, é importante que ele procure ajuda médica para evitar possíveis lesões.

Para sofrer menos
É quase impossível evitar que o corredor iniciante sinta alguma dor. Porém, há meios de minimizar o problema. Uma dica é apelar para treinos mais curtos e que alternem caminhada e corrida. Aquecer-se antes de correr e fazer alongamentos ao longo do dia também ajuda. Importante ainda que o atleta distribua adequadamente os treinos ao longo da semana (no início, correr de três a quatro vezes semanalmente já é suficiente) e que os intercale com exercícios de fortalecimento muscular. Um treinador poderá orientá-lo quanto aos tipos de treinamento e de exercícios que você deve fazer para não sobrecarregar a musculatura e respeitar a recuperação.

Conheça seu limite
Conhecer o quanto seu corpo consegue aguentar pode ajudá-lo a evitar até mesmo lesões. Com o auxílio de testes físicos e avaliação médica, você pode saber o que seu organismo considera como um treino de baixa, média ou alta intensidade. Dessa forma você consegue alternar os treinos e melhorar sua performance. No começo, a planilha de treinamento deve conter apenas treinos de baixa intensidade para que o corpo acostume-se com a nova realidade. É preciso sempre respeitar a individualidade de cada um para que o atleta não corra risco no longo prazo.

A dor do dia seguinte
Apesar de chata, essa dorzinha que você sente no dia seguinte ao treino não é apenas normal, como necessária. Durante a corrida, as fibras musculares sofrem microrrupturas — que causam pequenas dores ou a famosa sensação de cansaço pós-treino. Para se recuperar dessas lesões, seu organismo forma músculos maiores e mais fortes, ou seja, sua musculatura sai fortalecida. Claro que isso depende da intensidade da dor, mas normalmente trata-se de respostas naturais do corpo. É fundamental, portanto, que o atleta respeite esse tempo de cicatrização da musculatura, e isso envolve não só o descanso, como também uma boa hidratação e alimentação. “Quanto maior for o nível de sedentarismo do indivíduo, maior pode ser a queixa de dores depois do exercício físico. E esse desconforto muscular pode ser normal, pois as musculaturas envolvidas não estavam adaptadas para realizar aquela determinada atividade, seja uma caminhada rápida, uma corrida ou até mesmo o esforço de subir e descer escada”, completa Filipe.

Para aliviar a dor
Comer logo depois do treino é fator essencial para que os músculos ativados na corrida se reconstruam com maior eficiência. “Faça uma dieta balanceada, rica em proteínas e carboidratos”, indica Fillipe. O descanso é também uma prioridade. É durante o período de repouso que os músculos se recuperam da atividade e se preparam para ser mais fortes e eficientes. E nada de apelar para remédios que aliviam a dor sem indicacão médica. “O segredo para a prática saudável, seja um atleta profissional ou amador, é colocar a sua saúde sempre em primeiro lugar”, aconselha o treinador.

 

Fonte: Revista O2

Equipe cada vez mais capacitada

Sempre procuramos fazer o melhor para os nossos clientes. E para atendê-los cada vez melhor é necessário estar em constante aprendizado, treinamento e capacitação.AsRxqUyQ7sue1Rxo7AVRXeNdcdAUx9Cvg4ULL15RGftK

Parte de nossa equipe está em Porto Alegre durante este fim de semana, participando do Curso de Qualificação em Treinamento Físico Funcional, em uma das mais conceituadas empresas do país.
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São novas alternativas de treinamento para trabalhar com nossos alunos.

 

Cuidados para não errar na esteira

IMG_0794Você costuma usar a esteira como um recurso para os treinos em dias frios, chuvosos ou quentes demais? Recorre ao aparelho todas as vezes que o seu tempo está apertado para correr nas ruas? Realmente esse é um dos equipamentos mais conhecidos dentro das academias. Entretanto, por mais simples que possa parecer, muitos erros ainda são comumente vistos nas corridas na esteira.

Para que você fuja dessas ciladas e use a esteira de uma maneira proveitosa para voar baixo, listamos os seis equívocos mais comuns entre os corredores.

1. Correr segurando a esteira
A esteira tem como objetivo principal simular a caminhada ou a corrida na rua. Dificilmente você fará na rua uma caminhada com o auxílio de algum acessório para lhe ajudar no equilíbrio ou na sustentação da postura. Portanto, o uso do aparelho com apoio das mãos só é aceitável para aqueles que estão iniciando a vivência na esteira ou para mensurar a frequência cardíaca pelos sensores que, geralmente, ficam no apoio da barra frontal.

Se você usa esse apoio constantemente durante o exercício, traz mudanças biomecânicas para a corrida, causando compensações posturais. Isso fará com que a corrida de rua se torne muito mais difícil. Um exemplo muito clássico é quando o usuário coloca uma inclinação na esteira, mas, em vez de ajustar a posição do corpo, inclinando-o para frente, continua segurando no corrimão e mantendo a mesma posição de quando a esteira estava sem inclinação. Isso também acontece nos aumentos de velocidade. Na realidade, fazendo isso seu treino continua com a mesma intensidade.

Uma forma de ajustar ou corrigir esses erros é diminuir a velocidade e, aos poucos, ir tentando soltar as mãos da esteira. No começo pode parecer difícil e até dar tontura.

2. Correr saltando
Uma das maiores diferenças entre a esteira e a rua é a mecânica da máquina. Enquanto na rua você precisa se impulsionar à frente para a fase final do movimento de corrida, na esteira essa fase de propulsão é facilitada pela lona. Isso acarreta mudanças significativas na mecânica natural da corrida. O fato de você diminuir a ação do deslocamento à frente tende a fazer com que você salte mais na esteira, fazendo movimentos mais verticais com o corpo. Isso resulta em maiores impactos nas articulações do tornozelo, do joelho e do quadril.
A correção do movimento passa por um processo de identificação do erro, fazendo com que você tenha maior atenção com cada fase da passada. Geralmente, a fase da saída do antepé do solo é subestimada, o que faz com que você salte mais, em vez de empurrar o solo para trás. Exercícios coordenativos ou corretivos de corrida auxiliam nessa correção.

3. Sair e voltar da esteira
É muito comum corredores fazerem corridas mais fortes intercaladas com intervalos passivos, isto é, aqueles em que você fica parado em cima da esteira com os pés na borda. Esse tipo de treino faz com que você retorne à esteira apoiando as mãos nos braços do aparelho, retomando a corrida na mesma velocidade em que você terminou o tiro, o que o obriga a acelerar em um tempo muito curto e chegar a velocidades altas de forma muito perigosa.
Por mais que isso não seja considerado um erro completo, o fato de você expor o corpo a uma situação de aceleração acima do que seria considerado normal faz com que a eficiência do treinamento de aceleração seja ignorada. Como a aceleração é um estimulo importante nos treinos de corrida, o aumento progressivo das velocidades no retorno ao um novo tiro seria o mais adequado.

4. Uso do celular e desatenção
Com o avanço da tecnologia e o aprimoramento dos aparelhos celulares, hoje é normal vermos corredores treinando com o celular nas mãos. Isso torna o exercício na esteira muito perigoso. Usar o celular ao mesmo tempo em que você corre pode fazer com que tropece e (até) caia do aparelho por falta de atenção. Isso acontece também quando você perde o foco por estar assistindo televisão ou conversando com o colega da esteira ao lado.
Para evitar o problema, basta parar o equipamento, ou até mesmo pisar fora da lona, enquanto necessita digitar algo importante ou conversar com alguém ao lado, ações que necessitam de muita atenção.

5. Treino com acelerações muito curtas
Fazer treinos de tiros na esteira traz a facilidade de controlar melhor as velocidades, além de mensurar, através dos tempos, como está o seu condicionamento físico. Mas esse tipo de benefício pode confundi-lo. Para quem gosta de fazer treinos por distâncias mais curtas, como 100, 200 ou 300 metros, a esteira não é a melhor opção. Primeiro porque leva certo tempo até que a velocidade desejada seja alcançada pelo aparelho, e esses segundos preciosos de aumento progressivo pelo motor da esteira podem descaracterizar o seu treino. Segundo porque o fato de você subestimar a fase de saída do antepé da esteira altera a eficiência mecânica desses tipos de treinos, que têm como característica a pisada com o antepé quase o tempo todo.

6. Percepção de frequência cardíaca
Esse último erro também é muito comum: tentar encontrar a frequência cardíaca em treinos mais intensos com estímulos curtos de 1 a 3 minutos. Sempre tenha em mente que leva um certo tempo para que a demanda de esforço se equilibre com a intensidade do exercício. E, além disso, o acúmulo da fadiga altera a sua frequência cardíaca. Fazer esse tipo de treino na esteira faria com que você ficasse o tempo todo reajustando as velocidades para encontrar a sua frequência ideal.
A sugestão é que para treinos mais intensos você use apenas a percepção de esforço subjetivo ou a escala de Borg, enquanto que em treinos mais longos, com intensidades mais constantes, você pode usar a frequência cardíaca ideal indicada para o seu condicionamento físico.

(Fonte: Felippe Norimatsu, professor responsável pelos treinos de corrida na Reebok)

Alongamento: antes ou depois??

Importante tanto quanto os exercícios, mas muitas vezes não levado em consideração, o alongamentoé de suma essência para quem pratica atividades físicas. Ter o hábito de executá-los pode evitar diversos tipos de lesão. A pergunta que fica é: antes ou depois dos treinos?

Para explicá-los melhor, o SUA CORRIDAentrevistou o treinador Henrique Batistela, da Lobo Assessoria Esportiva. “Antes de tudo, é necessário explicar que o alongamento é importante para melhorar a flexibilidade, possibilitando ao atleta uma melhor agilidade e elasticidade muscular, evitando as temidas lesões”, orienta.

Alongamento pré-treino/prova deve ser dinâmico e rápido e o depois dos exercícios deve ser mais relaxante, com o intuito de preparar o corpo para o resto do dia.

Para quem tem a intenção de ganhos na flexibilidade, deve-se alongar em períodos separados dos treinamentos – como ao final do dia – para se evitar o estresse excessivo da musculatura, que já estará fadigada.

Com o objetivo de melhorar as condições de contração muscular, Batistela citou três tipos de alongamento que podem ser aplicados.

Estático: mais recomendado na etapa inicial de uma periodização e para atletas novos, pela fato de ainda não ter conhecimento de sua flexibilidade, sendo mais intensa sua ação nos primeiros dez segundos.

Dinâmico: mais aplicado em pessoas mais treinadas, devido à dificuldade em controle de intensidade e movimento. Geralmente é mais motivante para os atletas.

Balístico: para atletas mais capacitados, envolve muita intensidade nos movimentos. Geralmente é executado na preparação para atividades mais explosivas.

Fonte: suacorrida.com.br

Mais gente na pista

A cada prova aumenta a participação dos clientes da Neo SAúde Academia.
No último final de semana, muitos deles estiveram participando de provas em Cascavel e no Paraguai, levando a ‘azulzinha’ pelas ruas e parques.

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Em Cascavel tivemos a Odonto Run, prova realizada pela primeira vez e que levou muita gente ao Lago Municipal. Separamos aí a foto da Rubiane Barros e da Ju Stoffela que concluíram bem o percurso e já se preparam para a Corrida do Sesc no próximo dia 30.

Já o Nilmar Olímpio correu a prova de San Blás, no Paraguai, mas apenas como treino. Ele iria participar da prova de 8km, que acabou sendo cancelada por conta da saída de  um patrocinador da organização.
“Corri apenas para treinar e fiquei em 8º no geral”, cota o atleta que vem treinando forte para as próximas competições.

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Mitos sobre a alimentação nos treinos

Por Lucas Tornioli

Você já deve ter ouvido isto algumas dezenas de vezes: “Para ter um bom rendimento na corrida, a alimentação tem de estar em completo alinhamento com seus treinos”. Pois é, isso é um fato — e não vamos negá-lo. Afinal, o que você come ou deixa de comer pode fazer toda a diferença nos seus objetivos finais. Mas é aí que entra o problema. Com tanta coisa sendo dita, publicada por “gurus” da internet ou sabichões da dieta, como saber o que é certo e o que é “duvidoso”? “Temos um bombardeio de dietas da moda, que são cada vez mais restritivas — e o pior, sendo realizadas por praticantes de atividade física que buscam uma melhora estética ou de rendimento”, fala Paula Crook, nutricionista pela Universidade de São Paulo. Para tirar qualquer dúvida que possa interferir nos seus treinos, a O2 listou alguns mitos da alimentação que, constantemente, são encarados como verdade absoluta. Você já caiu em algum deles?

Alimentação-saudável

1 – COMER A CADA TRÊS HORAS EMAGRECE

Ao treinar de estômago vazio o corpo automaticamente precisa fazer reposição de energia para manter o rendimento. Mas como ele irá disponibilizar energia sem reservas? Ele irá procurar nos músculos a energia necessária. Isso, além de causar piora na performance, vai fazer com que você “queime” a sua preciosa massa muscular. “Em vez de perder gordura, você estará perdendo músculos e poderá ter como reação tontura, suor frio e desmaios. No caso de atletas, o perigo é maior ainda, pois na maioria das vezes os treinos são intensos e extensos”, ressalta Carla Stefânia, nutricionista esportiva. Convenhamos, caro leitor, de nada adianta comer a cada 3 horas se você estiver ingerindo uma quantidade de calorias maior do que gasta. Por mais que alimentar-se com maior frequência possa ajudar na aceleração do metabolismo, o importante mesmo é ter um controle calórico. “Pegue qualquer indivíduo sedentário, mande-o comer 1.000 kcal a cada 3 horas e me conte o resultado… O mais importante para perder gordura é a proporção de macronutrientes e o saldo calórico negativo diário e/ ou semanal”, resume o nutricionista Rafael Oliveira de Lima.

2 – INGERIR OVOS INTEIROS É RUIM PARA O COLESTEROL

O ovo é uma ótima fonte de proteína, cálcio e fosfato. Mas para muitos é visto como vilão por ter alto índice de colesterol em sua composição — cerca de 213 mg por unidade. Mas é importante saber que nem todo esse valor vai para a corrente sanguínea. “Muitos estudos vêm mostrando que apenas uma pequena parcela do colesterol sanguíneo provém da dieta e que a maior parte é produzida pelo próprio organismo. Portanto, elevar a ingestão de colesterol não provoca necessariamente elevação significativa dos níveis da substância no sangue”, explica Paula Crook.

3 – TREINAR EM JEJUM É BOM PARA EMAGRECER

Ao treinar de estômago vazio o corpo automaticamente precisa fazer reposição de energia para manter o rendimento. Mas como ele irá disponibilizar energia sem reservas? Ele irá procurar nos músculos a energia necessária. Isso, além de causar piora na performance, vai fazer com que você “queime” a sua preciosa massa muscular. “Em vez de perder gordura, você estará perdendo músculos e poderá ter como reação tontura, suor frio e desmaios. No caso de atletas, o perigo é maior ainda, pois na maioria das vezes os treinos são intensos e
extensos”, ressalta Carla Stefânia, nutricionista esportiva.

4 – VOCÊ DEVE TIRAR O SAL DA DIETA

Sim, o sal tem de ser usado com moderação, mas tirado da dieta? Nunca! Isso porque ele é extremamente necessário para equilibrar a quantidade de líquidos presentes nos vasos sanguíneos e garantir um bom funcionamento do cérebro. Para corredores, que tendem a suar mais do que outras pessoas, ele é ainda mais importante, pois o suor faz com que nosso corpo elimine muito sódio. Com concentrações baixas deste micronutriente, o atleta pode sofrer com cãibras, mal-estar e enxaqueca. De acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), 5 g de sal é a quantidade ideal que se deve usar por dia.

5 – CREATINA DEIXA O CORREDOR PESADO

O aumento de peso decorrente do uso da creatina em forma de suplemento é muito pequeno, sobretudo em corredores, que têm um gasto calórico elevado e cujo exercício não promove hipertrofia muscular. Ou seja, ainda que haja algum aumento de peso, ele não influenciará o rendimento. Como a creatina age no ganho de força e explosão, seu uso é recomendado, principalmente, a quem busca melhorar o desempenho em provas curtas.

6 – COMER CARBOIDRATO À NOITE ENGORDA

“Apesar da redução do metabolismo durante a noite, o consumo de carboidratos deve ser preservado, afinal, ele é fonte essencial de energia para o cérebro”, explica Paula . Sim, é importante restringir, principalmente em períodos distantes do seu treino, a ingestão de carboidratos simples (como o açúcar), pois eles estimulam a liberação rápida da insulina, que é antagonista do hormônio do crescimento (GH) — cuja redução está relacionada à diminuição da síntese proteica, da massa magra e óssea, e ao aumento do tecido adiposo. O ideal, portanto, é ingerir carboidratos ricos em fibras, entre eles os integrais.

7 – DIETAS RESTRITIVAS SÃO BOAS PARA PERDER PESO

Não são raros os relatos de pessoas que adotaram alguma dieta restritiva e logo falaram maravilhas
sobre os seus resultados. Sim, elas até podem te fazer perder peso. Mas será que isso é o mais
importante? Não! Isso porque o peso eliminado nesses “regimes” é, normalmente, de água e massa
muscular, já que o seu corpo tende a preservar a gordura — uma fonte de energia essencial para o
organismo. O melhor mesmo é fazer uma reeducação alimentar e emagrecer aos poucos. E tem ainda
mais um problema: o desempenho. “A baixa ingestão de carboidratos, normalmente cortados nessas dietas, afeta diretamente a performance”, diz Carla Stefânia. Vai arriscar?

8 – RETIRAR O GLÚTEN EMAGRECE

Não existe comprovação científica de que a retirada do glúten em pessoas sem a doença celíaca (intolerância ao glúten) provoque alguma alteração fisiológica — nem na balança. Muitas pessoas entram nessa confusão porque esse nutriente é normalmente encontrado em alimentos como bolos, pães, pizzas e biscoitos, que pelo seu alto valor calórico, quando tirados da rotina, proporcionam uma perda de peso.

9 – INGERIR MAIS POTÁSSIO VAI ACABAR COM AS CÃIBRAS

Não se engane, a falta deste nutriente não é o único fator que pode te levar a ter cãibras. Outras substâncias estão envolvidas no processo, como influências patológicas e o próprio nível de condicionamento do corredor. A falta de potássio pode, sim, ser a culpada — mas nem sempre a relação é verdadeira.

Meus tempos melhoraram, mas os meus cabelos….

Com a tendência fitness e o crescimento constante da prática de exercícios físicos, temos que ajustar alguns hábitos do nosso dia a dia, como os cuidados com os cabelos. Com essa agitada vida de muito treino, muitas corredoras ficam na dúvida sobre a rotina de lavagens dos fios. Na verdade, não existe uma regra de quantas vezes pode-se lavar os cabelos por semana. Tudo depende do seu tipo de fio e couro cabeludo.
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O cabeleireiro Michel Danaze ensina que, para cabelos oleosos, o ideal é lavar todos os dias, até porque a atividade física aumenta a oleosidade. Já os cabelos normais a secos podem ser lavados um dia sim, outro não. “Importante lembrar sempre que a oleosidade do nosso couro cabeludo protege os fios, mas não quando está em excesso. Por isso a importância de uma boa rotina de lavagens”, alerta.

Existe uma gama de produtos específicos para cada tipo de fio que vale prestar atenção na hora de comprar o shampoo correto. “Para cabelos normais a secos, aconselho shampoos mais hidratantes que quase todas as marcas possuem, enquanto que para os mais oleosos, indico os adstringentes com PH neutro”.

O profissional explica, ainda, que o ideal é hidratar os fios pelo menos uma vez por semana. “Não podemos nos esquecer de tratar também o couro cabeludo, pois quando este está saudável, consequentemente os fios também estarão”.

Outra grande preocupação das mulheres é em relação à secagem. Michel afirma que tudo depende de cada proposta ou compromisso. “Por exemplo, se a atleta não tiver nenhum compromisso especial naquele dia, o melhor é deixar os cabelos secarem natural, assim ele “respira” um pouco melhor e poupamos o desgaste da fibra com o calor do secador”. Mas se a escova for indispensável, a recomendação é proteger a fibra capilar com um produto termoativado antes. “Ser fitness é ser saudável do corpo aos cabelos”, finaliza.

(Fonte: Michel Danaze, cabeleireiro e maquiador do espaço de beleza Ominia Hair, e integrante da equipe do Jr. Mendes)

Por paularicupero

Cuidados para treinos com clima seco

Com o clima seco e abafado, atípico para esta época do ano, os corredores sofrem com essa condição climática e a prática esportiva requer alguns cuidados. Pessoas com problemas respiratórios devem se perguntar se podem praticar atividade física, tanto em ambiente fechado, como aberto.

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A corrida deve ser praticada por quem tem problemas respiratórios, pois proporciona melhora na capacidade pulmonar, respiratória e ventilatória do praticante, uma vez que a força e a resistência do músculo da região torácica são trabalhadas provocando a expansão da capacidade pulmonar.

Única restrição feita aos que possuem problemas respiratórios seria quanto à prescrição do exercício, pois deve ser diferenciada, de acordo com suas limitações respiratórias. O teste ergoespirometrico associado a espirometria pulmonar avalia os ajustes ventilatorios ao exercício.

Na ergoespirometria o individuo é submetido a cargas crescentes de exercício com o monitoramento da ventilação pulmonar o que possibilita a carga limite de trabalho. Essa carga irá servir como parâmetro para prescrição de exercícios. Pois os portadores de problemas respiratórios submetidos a altas intensidades, podem desencadear problemas de broncoespasmo.

A espirometria avalia a capacidade e volume respiratório em repouso, é possível quantificar o grau de comprometimento pulmonar de cada individuo. Nas duas avaliações os valores são individuais, pois dependem da massa corporal.

Não importa o tipo de atividade, porém, a intensidade deve ser controlada. O exercício funciona como um modulador do sistema imune, durante o exercício e cerca de uma hora depois, o sistema imune é deprimido, porém, após esse período o sistema imunológico é estimulado, fazendo com que os benefícios da atividade sejam maiores do que os problemas causados por problemas respiratórios.

O exercício só é indicado com restrições para quem tem problemas com bronquite e asma induzida pelo exercício, conhecido como BIE (broncoespasmo induzido pelo exercício). Segundo especialistas, em algumas pessoas fazer exercícios vigorosos faz com que o mesmo mecanismo de disparo da hipersensibilidade em relação a um agente alérgico também gere uma reação ao exercício, provocando os mesmo sintomas da bronquite ou asma, com chiado no peito, falta de ar e tosse. São casos muito comuns e a maioria das pessoas não sabe que tem.

DICAS PARA REALIZAR SEUS TREINOS

Transferir o treino para um horário mais cedo pode ser uma boa alternativa para aproveitar a umidade da noite e não sofrer com o calor. O período entre 5h e 8h é o ideal para se exercitar com esse tipo de clima (ambiente aberto).

Para aquele corredor que não consegue acordar mais cedo para treinar na rua ou parque, correr na esteira é uma opção prática e segura para a atividade física. Isso porque o atleta terá a hidratação muito mais facilitada do que em um local aberto, ou seja, não terá dificuldade para carregar a garrafa de água ou isotônico, e ficará mais protegido do sol e do calor.

 

Fonte: O2porminuto